terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um metrô, por favor

O trânsito de João Pessoa está um caos. Muita gente comprando carro, poucas vias de escoamento, a cidade imprensada entre o rio e o mar, entre Cabedelo e Conde. Sem falar que, no mês de janeiro, moradores de outros municípios e Estados vêm passar as férias por aqui, que ninguém é de ferro.
Se eu fosse alguma autoridade na área de trânsito, já estaria com dor de cabeça. Alguma solução à vista?
Li neste portal que hoje João Pessoa está comemorando, pela primeira vez, o dia municipal da paz no trânsito. A data foi instituída pela Lei 11.973/2010, de propositura do vereador Bruno Farias “e é uma homenagem à Fátima Lopes, vitimada em um acidente na Epitácio Pessoa, e a todas as outras vítimas da violência no trânsito”, diz a matéria.
Precisamos de uma campanha publicitária pela paz no trânsito. Só um dia não dá. São 365 dias de caos. Ao problema da falta de espaço para a cidade crescer, some-se a falta de educação de motoristas, a insanidade de alguns motoqueiros, a imprudência de jovens, adultos e mesmo de pedestres – sim, pedestres também sabem como atrapalhar o trânsito. Que paz poderemos ter se nos falta o básico, a educação doméstica?
Mesmo antes de saber dirigir, eu já sabia que o lado direito das vias era para veículos lentos – ônibus e caminhões – ou para aqueles que gostam de andar devagar. Aqui, parece que a regra não vale. Vemos carros a 50 km/hora na faixa esquerda, atrapalhando todo mundo. E o motorista ainda fica com raiva se damos sinal de luz para que ele passe para o lado direito. Até parece que não frequentaram auto-escolas.
A iniciativa de Bruna é louvável. Mas é preciso mais. Mais dos legisladores, mais do Judiciário, mais das autoridades de trânsito. Ele lembra que processo criminal por homicídio de trânsito é uma rara exceção o que, segundo ele, acaba por incentivar novos crimes.
Concordo, Bruno.


E o metrô?

Toda vez que falo em trânsito, não me canso de citar Avenzoar Arruda e sua proposta de campanha para prefeito para construção de um metrô de superfície, que serviu de chacota àquela época. Hoje quem ri é ele. Precisamos não de um, mas de dois ou três.

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