quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

É muita cavilação desses esquerdistas

Era uma vez um Estado em que a política praticada era – e ainda é - muito complicada. Ou seria hilariante?
O lado complicado: agradar a todos os que estão num mesmo arco de alianças e não aceitam adesões consideradas no mínimo esquisitas. Somar, sem dividir prejuízos pontuais. É complicado mesmo.
O lado hilariante: o partido X se coliga com Y lá na cidade de Corococó, mas nem de longe aceita repetir a composição na capital desse Estado. Oxi! Por que uma mesma aliança é aceitável – e até estimulada – lá no interior e demonizada na capital? Coisa engraçada, essa...
Nesse Estado, onde se observam as mais esdrúxulas composições de partidos nos diversos municípios, os bastidores da política pegam fogo com a disputa de 2010.
O tal Estado – a Paraíba – parece ter um clima favorável ao desenvolvimento de uma doença entre os políticos chamada “cavilação”, que ao mesmo tempo complica as relações e torna engraçadíssima a cena política. Assim, tudo ao mesmo tempo. Pra rir ou chorar.
Teve um comunista, com emprego no governo estadual, que considerou a aliança PSB-DEM em João Pessoa “um casamento de cobra e lagartixa”. Eu pergunto: e nos outros 16 municípios é diferente? E se é igual, por que não se manifestou antes, exigindo um “divórcio”?
Cavilação é o nome que se dá a esses arroubos, a exemplo do que também fez o deputado Luiz Couto. Cada vez mais isolado, Couto não entende como forças ditas progressistas passam a ser aliadas de forças consideradas retrógradas (por quem, mesmo?). Mas também esquece que o seu partido se aliou ao DEM em 25 municípios e com o PSDB em outros 27 (esses dados eu “chupei” do amigo Giovanni Meireles). Não é hilariante?
Minha gente, vamos deixar de cavilação.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Parem de fingir surpresa

O DEM finge que tomou a decisão apenas hoje. Cícero Lucena finge ter ficado surpreso. José Maranhão não soube fingir a sensação de derrota e saiu-se com uma frase de efeito: "É uma aliança coerente", como que insinuando que forças retrógradas estão se unindo contra ele.
Entenda-se por retrógrada toda e qualquer aliança que não inclua o PMDB.
Ricardo reagiu naturalmente, afinal já sabia do apoio do DEM. E considerou muito natural uma aliança de aparentes opostos. Até porque aliança que mereça tantos comentários assim só quando se faz com os opostos.
Disse no meu twitter que não entendo tanto bafafá em torno dessa aliança tão presumível. Os portais se enchem de comentários contra e a favor, notícias de que Fulano acha isso um absurdo, Cicrano ameaça romper... Quem, afinal, duvidava do apoio do DEM a Ricardo? Nem mesmo Cícero, que apenas alimentava o sonho de continuar com a aliança com os democratas.
Política se faz com alianças - onde foi mesmo que ouvi essa frase???
E aliança é assim mesmo: faz-se com quem estava distante ou indeciso.
Não vejo motivo pra tanta zoada em torno da "incoerência" dessa aliança. Nem dessa, nem de nenhuma outra. Se for para demonizar a junção de forças até então opostas, então que se julgue incoerentes todos os políticos e seus métodos.
Pensando bem... Onde já se viu coerência na política?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Recarregando as baterias

Estou descansando e recarregando as baterias para voltar à ativa no tempo certo. Dezembro é um mês complicado, cheio de compromissos, coisinhas a fazer, providências a tomar. Mas janeiro promete novidades.
Ah, estou no twitter também: gisa_veiga. Ficarei feliz se vc me seguir.
Tchau.